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Dor Lombar: Quando a Cirurgia da Coluna Passa a ser Indicada?

Postado: 4 de abril de 2025

dor lombar

A dor lombar é um problema que afeta grande parte da população mundial. Ao longo da vida, muitas pessoas sentirão esse desconforto ao menos uma vez. Em geral, ele se relaciona a questões musculares, posturais ou a lesões simples. Nessas situações, o tratamento costuma ser conservador.

Contudo, nem sempre a dor desaparece com facilidade. Em alguns casos, ela persiste por semanas, meses ou até anos. Esse quadro, além de incômodo, pode interferir nas tarefas diárias e prejudicar a qualidade de vida. Quando isso acontece, é importante investigar se há alterações estruturais na coluna. Assim, em determinados contextos, a cirurgia passa a ser considerada como parte da abordagem terapêutica.

O Dr. Fábio Vieira, ortopedista com atuação em cirurgia de coluna, acompanha pacientes com dor lombar de forma criteriosa. Sempre que possível, busca tratamentos clínicos antes de pensar em intervenções invasivas. No entanto, quando necessário, avalia a indicação cirúrgica com base nas evidências médicas e nas necessidades do paciente.

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Quando a dor deixa de ser comum e se torna persistente?

A dor lombar persistente é aquela que se prolonga por mais de 12 semanas, mesmo após o uso de terapias clínicas. Em muitos casos, essa dor surge de forma contínua, mas também pode se manifestar com episódios intermitentes. Ela geralmente se concentra na parte inferior das costas. Ainda assim, pode irradiar para os glúteos ou pernas, dificultando o caminhar ou outros movimentos simples.

Ignorar esse quadro pode atrasar o tratamento correto. Afinal, o sintoma pode estar ligado não apenas a músculos, mas também a articulações, discos intervertebrais ou raízes nervosas. Por isso, quanto antes a avaliação for feita, maiores são as chances de controlar a dor com estratégias adequadas.

Outro sinal de alerta é quando a dor piora após ficar muito tempo em pé ou sentado. Dessa maneira, nesses casos, a consulta médica é essencial para determinar a causa e evitar agravamentos.

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Quais são as principais causas da dor lombar persistente?

Diversas condições podem estar por trás da dor lombar. Entre as mais frequentes, destacam-se:

  1. Hérnia de disco
  2. Degeneração dos discos intervertebrais
  3. Artrose das articulações da coluna
  4. Estreitamento do canal vertebral (estenose)
  5. Deslocamento vertebral (espondilolistese)
  6. Deformidades como escoliose degenerativa
  7. Fraturas por compressão

Além das alterações anatômicas, outros fatores contribuem para agravar o quadro. Por exemplo, o sedentarismo, o excesso de peso, movimentos repetitivos, má postura e o envelhecimento natural da coluna estão entre eles. Todos esses elementos, se somados, aumentam o risco de dor persistente e podem acelerar o desgaste das estruturas vertebrais.

Quando é o momento certo de procurar um ortopedista?

Embora a maioria dos episódios de dor lombar melhore com o tempo, alguns sinais indicam a necessidade de avaliação especializada. Por isso, é fundamental procurar um ortopedista quando houver:

  • Dor contínua por mais de três meses
  • Falta de resposta aos medicamentos ou à fisioterapia
  • Sensação de fraqueza nas pernas
  • Dormência ou formigamento nos membros inferiores
  • Dificuldade para caminhar ou manter-se em pé por longos períodos
  • Alterações no controle da urina ou fezes

Esses sintomas podem sinalizar comprometimento neurológico. Logo, quanto mais cedo a investigação for feita, maiores as chances de evitar danos permanentes.

Como é feito o diagnóstico da dor lombar?

Primeiramente, o diagnóstico começa com uma consulta detalhada. O médico analisa o histórico do paciente, examina sua postura, testa a sensibilidade e avalia os movimentos da coluna. Essa etapa é importante para direcionar os exames necessários.

Dessa maneira, em muitos casos, são solicitadas imagens para complementar a avaliação. Entre os principais exames estão:

  • Radiografia: revela alterações ósseas e desalinhamentos.
  • Ressonância magnética: permite observar nervos, discos e tecidos moles.
  • Tomografia: indicada em casos que exigem mais detalhes anatômicos.
  • Eletroneuromiografia: analisa o funcionamento dos nervos, principalmente quando há queixas de formigamento ou perda de força.

Com essas informações, é possível identificar a causa da dor lombar e traçar um plano de cuidado individualizado.

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Quais são as opções de tratamento antes da cirurgia?

A primeira abordagem é sempre conservadora. Ou seja, são utilizadas técnicas não invasivas para controlar a dor e melhorar a mobilidade. Entre as opções estão:

  • Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios
  • Relaxantes musculares
  • Sessões de fisioterapia
  • Exercícios de fortalecimento e alongamento
  • Reeducação postural
  • Terapias manuais e aplicação de calor ou frio

Essas estratégias costumam apresentar bons resultados quando seguidas corretamente. No entanto, é importante manter a disciplina no tratamento e não interromper as terapias por conta própria.

Em quais situações a cirurgia passa a ser indicada?

A cirurgia não é a primeira escolha para tratar dor lombar. No entanto, pode ser necessária quando:

  • Há compressão de nervos que causa sintomas intensos
  • Existe instabilidade na coluna
  • O paciente sofre com deformidades estruturais
  • A dor compromete a qualidade de vida de forma acentuada
  • Outros tratamentos não apresentaram resultados satisfatórios

A indicação cirúrgica é feita por um médico após análise de exames e da evolução do quadro. Mais do que corrigir a imagem da coluna, o foco está em aliviar os sintomas e restaurar a funcionalidade.

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Quais cirurgias são mais comuns nesses casos?

Existem diferentes tipos de procedimentos para tratar dor lombar, e cada um tem suas indicações. As mais comuns incluem:

  • Discectomia: remoção da parte do disco que pressiona o nervo.
  • Laminectomia: alívio da compressão pela retirada de parte da vértebra.
  • Artrodese: fusão de vértebras para promover estabilidade.
  • Técnicas minimamente invasivas: com incisões menores e recuperação mais rápida.

A escolha depende da causa da dor, da idade do paciente e da gravidade dos sintomas. Tudo é avaliado com cautela pelo médico responsável.

O que mudou com os avanços tecnológicos?

As cirurgias da coluna evoluíram muito nos últimos anos. Dessa maneira, hoje, é possível realizar procedimentos com mais segurança e menor agressividade ao organismo. As principais inovações incluem:

  • Uso de imagens tridimensionais durante a cirurgia
  • Sistemas de navegação por computador
  • Equipamentos de precisão para cortes e implantes
  • Instrumentos que permitem abordagens minimamente invasivas

Com essas tecnologias, o paciente sente menos dor no pós-operatório, tem menor risco de complicações e pode retornar mais rápido às atividades cotidianas.

Quais são os cuidados antes e depois da cirurgia?

O preparo pré-operatório inclui exames laboratoriais, avaliação clínica e orientações médicas. Assim, é fundamental esclarecer todas as dúvidas com o profissional antes do procedimento.

No período pós-cirúrgico, é importante seguir algumas recomendações:

  • Evitar esforços físicos nos primeiros dias
  • Comparecer às consultas de revisão
  • Iniciar fisioterapia no momento indicado
  • Manter a boa postura ao sentar, deitar e levantar

O comprometimento do paciente com sua recuperação faz toda a diferença no sucesso do tratamento.

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Como manter a qualidade de vida após tratar a dor lombar?

Mesmo após o alívio da dor, cuidar da coluna continua sendo importante. Algumas atitudes ajudam a prevenir o retorno dos sintomas. Entre elas:

  • Praticar atividades físicas regularmente
  • Fortalecer os músculos abdominais e lombares
  • Evitar o sedentarismo
  • Manter o peso corporal adequado
  • Usar cadeiras e colchões de boa qualidade
  • Corrigir posturas no trabalho e em casa

Mudanças simples, quando feitas de forma contínua, contribuem para a saúde da coluna e o bem-estar geral.

Quando a cirurgia da coluna faz sentido para quem sente dor lombar?

A dor lombar, quando se torna persistente, exige atenção. Nem sempre o tratamento cirúrgico é necessário, mas em alguns casos ele se torna um caminho possível e adequado. Portanto, a decisão deve ser feita com cautela pelo médico, sempre considerando a história clínica e as reais necessidades do paciente.

O Dr. Fábio Vieira oferece uma abordagem responsável e atualizada, baseada em evidências e na escuta atenta de quem sofre com dores crônicas. Sendo assim, se você sente que sua dor está limitando sua vida, vale buscar uma avaliação com um profissional que possa te orientar com clareza e segurança.

Publicado por: drfabiovieira

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Dr. Fabio Vieira

CRM: 150455
Dr. Fábio Vieira é ortopedista, especialista em Coluna e Cirurgia de Coluna, tratamento de deformidades e técnicas minimamente invasivas.
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